Ensino

Disciplinas de Graduação

O curso discute uma das principais correntes da subárea da Sociologia Econômica, o institucionalismo, a partir de seus principais trabalhos e pesquisadores. Está subdividido em 4 partes, abrangendo os fundamentos (I) da perspectiva institucionalista, algumas das principais dinâmicas institucionais (II), a relação entre agentes e instituições (III), assim como os vínculos entre estruturas e efeitos institucionais (IV). Na primeira parte da disciplina, o foco recairá sobre os conceitos básicos da abordagem e sua aplicação à vida econômica, assim como sobre as diferentes correntes que a compõem, com destaque para o institucionalismo histórico. A segunda parte do curso se dedicará a discutir processos e dinâmicas institucionais, partindo da institucionalização, abrangendo o fenômeno da dependência de trajetória, e chegando ao debate sobre a convergência e divergência institucionais. A terceira parte do curso enfocará alguns dos principais agentes econômicos e o modo como sua capacidade de ação se enraíza institucionalmente, com destaque para o Estado, o mercado e a corporação transnacional. Finalmente, a parte final do curso irá discutir algumas estruturas sociais e complexos institucionais, a saber os campos organizacionais e o próprio capitalismo, assim como o fenômeno-chave resultante de instituições econômicas, o desenvolvimento.



Disciplinas de Pós-Graduação

O curso objetiva integrar alguns dos debates contemporâneos acerca da globalização econômica e do mundo do trabalho. A proposta questiona a incorporação da globalização seja como temática específica a um subcampo (o da Sociologia da Globalização) seja como background de uma época, operando no segundo plano da análise sociológica. Nesse sentido, a globalização econômica é discutida como elemento intrínseco e escala sociológica apropriados à compreensão das formas específicas da relação capital-trabalho na contemporaneidade. Assim, o curso busca discutir as possibilidades de uma Sociologia do Trabalho propriamente global, abrangendo questões relativas: 1. aos desafios colocados à pesquisa sociológica a partir da configuração de mercados de bens/serviços e, em especial, de trabalho, em escalas transnacional e global; 2. à (re)definição constante de estratégias corporativas e seus impactos espaciais sobre as condições e relações de trabalho; 3. à conformação daquelas condições e relações como redes laborais dispersas geograficamente, embora funcionalmente integradas e; 4. às restrições e oportunidades à emergência de formas de ação e poder coletivo transnacionais condicionantes da agência econômica e política.